Mudança de Domínio
Criei um domínio para mim, e assim, o blog tambem está mudando.
blog.danielesteves.com.br
Mudando de tecnologia PHP -> Java
Programo para a plataforma web desde 2002 (se não me engano). Desde então, o faço com a tecnologia PHP. Até certo ponto, o PHP estava correspondendo as minhas espctativas. O problema começou quando procurei fazer algo mais elaborado, mais elegante e, porque não, mais bonito. Desde então andava meio desacreditado no PHP e já estava pensando em mudar de tecnologia. Pesquisei sobre .Net, Java, Ruby, Django… Pro fim, acabei optando pelo Java. Achei a possibilidade de trabalhar em diversas plataformas (.Net também provê) e a riqueza de material muito interessante (ponto negativo para o .Net).
Na faculdade, o Java foi a linguagem base a partir do 2º período mas, para ser sincerto, não deu para aprender muita coisa, sá que o foco do curso é análise. No entando, foi possíve conhecer o potencial da plataforma. Quanto mais eu leio, mais me interesso. Fiz uma lista de livros para ler, por sinal, nada pequena. Procurei saber os livros mais recomendados de cada assunto.
Servlets + JSP:
Head First Servelets & JSP – O’Reilly
Struts:
Jakarta Struts for Dummies – Wiley
Struts 2 in Action – Manning
Starting Struts 2 – InfoQ download
Hibernate:
Java Persistence with Hibernate – Manning
Hibernate in Action – Manning
JavaServer Faces:
JavaServer Faces in Action – Manning
PS: Até a minha ultima contagem, isso da mais ou menos 4 mil páginas 🙂
Estudando C++, parte 2
Como havia dito no primeiro post, estou usando um livro como base. Como já programei bastante em PHP, javascript e outras linguagem com sintaxe semelhante ao C++, estou bem familiarizado. Assim, estou me apegando mesmo as características especificas da liguagem como, por exemplo, manipulação de ponteiros. Para quem estiver interessado, alguns links legais que encontrei:
http://www.cplusplus.com/doc/tutorial/
http://www.cplusplus.happycodings.com/index.html
http://www.ift.unesp.br/users/mmenezes/cpp/cpp.html
http://www.dca.ufrn.br/~affonso/DCA800/pdf/
Como dizem: Beleza não é tudo
Estava pensando em alguns temas para postar aqui mas nada vinha a cabeça. Então ficava: preciso de uma boa idéia, só uma idéia… A pergunta se tornou a resposta: uma boa idéia.
Assistindo a esse vídeo, fiquei impressionado com a capacidade gráfica que temos hoje. A beleza dos jogos produzidos atualmente é assustadora, ao ponto de produzir cenas onde não sabemos se estamos assistindo a um vídeo de cinematic ou é o próprio jogo. Alguns jogos abriram mão das sequências de filmes e reproduzem as cenas direto através da animação do jogo. Ao que parece, o gráfico está se tornando, se já não se tornou, a parte mais importante do jogo. Seria isso mesmo?
Por mais que ouvimos falar de jogos com gráficos estonteantes como Crysis, é válido se perguntar se um bom jogo precisa de um bom gráfico? A resposta é: Não! Se parar para analisar os games mais jogados atualmente, a grande maioria não possuem gráficos estonteantes. Aqui no Brasil temos:
Counter-Strike. Gráficos criados a partir da engine do Half-Life(1998), febre e sucesso nas lan-houses até hoje.
Ragnarok Online: Mistura de cenário em 3D e todo o resto em 2D. 1,5 milhão de jogadores em servidores oficiais no Brasil.
World of Warcraft: 11,5 milhões de jogadores ativos, só nos servidores oficiais. Comparando os gráficos ao jogos atuais, não impressiona. Expectativa de explorar o jogo por 20 anos!
Guitar Hero: Jogo casual. Só o Guitar Hero 3 vendeu 5 milhões de cópias.
O que fez esses jogos se manterem até hoje? A idéia. Todos eles tem elementos que atraem os jogadores mas que principalmente os mantem jogando. Eu mesmo joguei 2 anos de Ragnarok e 4,5 anos de World of Warcraft. Mesmo que graficamente, o jogo não seja excelente, a idéia do jogo foi bem feita. Os jogos online, principalmente, são feitos para manter o jogador logado o máximo de tempo possível, é quando não é, que ele volte a logar o quanto antes.
Uma ideia vale mais que 1 milhão de polígonos.
Capoeira Legends, mais um game brasileiro
No início deste ano foi lançado o Capoeira Legends, uma produção 100% brasileira. O jogo foi totalmente produzido e desenvolvido pela Donsoft. Eu fiquei sabendo que o jogo estava em produção a alguns anos por um amigo que participava do desenvolvimento e fiquei feliz em saber que o jogo foi lançado. Principalmente por que a produtora é da minha cidade, Petrópolis-RJ, e o Diretor de Cultura do game era um professor meu de faculdade. A convite deste professor, alguns membros da equipe foram a faculdade apresentar uma palestra sobre a criação da empresa e do jogo. Até então, não sabia nada sobre, não vi nenhuma screenshot ou qualquer outra midia do jogo além dos fatos ditos anteriormente. Falaram: André Carius, diretor da produtora; Jorge Valardan, diretor de Cultura e meu professor e o Diretor de tecnologia que não me lembro mais do nome.
Depois disso, pesquisei sobre o assunto. Li as opiniões nos blogs, matérias e pude tirar duas opiniões:
Sobre a iniciativa, dou meus parabéns, pois o grupo lutou muito para chegar a esse ponto. Montaram um sistema de participação próprio que possibilitou a criação da empresa. Segundo Carius, foram 13 anos correndo atrás do sonho que se realizou no lançamento do título. No entanto, o que considero mais notável foi a iniciativa de fazer uma produção independente, a partir de um tema 100% nacional e fazer as vezes de distribuidora do software. A grande maioria das produtoras nacionais estão produzindo parte do software para empresas do exterior, não produzindo conteúdo baseado na nossa cultura ou deixando a distribuição na mão de empresas ja consagradas no ramo. Realmente admiro a coragem da iniciativa.
Já com relação ao jogo, o tema foi bem explorado. A parte cultural está impecavel, tanto histórica como a luta. A fidelidade à capoeira foi levada muito a sério com a consultoria do Mestre Vuê. No entanto, o jogo deixa muito a desejar na parte gráfica, desde as animações aos efeitos. Creio que o jogo está muito “verde” ao ponto de virar produto. Parece que houve uma precipitação na decisão do lancamento no mercado mas não posso dizer que foi certo ou errado. Isso só o tempo dirá.
De qualquer forma, torço pelo sucesso do jogo e da produtora.
Para quem quer saber mais:
Site oficial
Site da produtora
Escola de Capoeira Água de Beber
Estudando C++
Estou a muito tempo querendo estudar a fundo uma linguagem de programação voltada a área de jogos. Porém, sempre que vou começar, surge a dúvida: qual? A resposta não é muito difícil, uma vez que ficamos limitados a 4 grandes linguagens presentes no mercado de jogos. C++, Java, ActionScript e C#. Digo isso, desconsiderando as linguagens de script pois este não é o meu foco. Uma vez que as alternativas já são conhecidas, o difícil mesmo é a escolha.
Tentando responder a isto, lí muita coisa por ai. Um post que encontrei e fala muito bem sobre este assunto é o do blog GamedevBR, chamado C++, C#, Java ou Flash? O dilema de um futuro programador de jogos. Um ponto importante abordado nesse post é a necessidade de, além de estudar essa nova linguagem que será escolhida, trabalhar. Depois de muito pensar, optei pelo C++. Como programo em PHP e C#, tenho familiaridade com a sintaxe, o que vai ajudar muito. Estou usando como guia, um livro do meu irmão, Programação de Jogos Com C++ e DirectX. Parece um bom livro porque tem uma boa introdução ao C++ antes de entrar na parte de games.
Vamos ver no que dá.
Ubuntu e primeiras impressões
Depois de muito brigar com as partições que o windows “finge” editar, resolvi ontem formatar o computador todo. Tenho um notebook da HP, um DV6640BR. Esses notes já vem com o Windows Vista Home Basic instalado mas não acompanha um cd de recuperação. No lugar, ele tem uma partição onde ficam alguns pontos de restauração do Windows. Fiquei meio apreensivo em apagar essa partição mas acabei não resistindo 🙂 .
Baixei um DVD do Ubuntu 8.04 para 64 bits, já que o DV6640BR usa um processador ADM Athlon X2 64 bits, queimei a mídia e parti para a intalação. O processo é bem simples e intuitivo. Deixei uma partição para reinstalar o Windows… coisa de jogador.
Eu ja usei Linux na faculdade algumas vezes mas apenas para as tarefas propostas pelo professor e nada mais, então minha experiência com o sistema é bem superficial. Por sorte, o Ubuntu é bem user-friendly e não é dificil customizar. O problema são os drivers.
Para o meu computador, o sistema tem bastante suporte nativo mas não a tudo.
A placa de vídeo, uma NVIDIA GeForce Go 7150M, depois de muito rezar para São Google consegui instalar. O processo é bem simples. Basta instalar o pacote nvidia-glx e executar $sudo nvidia-glx-config enable .
A placa de rede wireless instalei usando o ndiswrapper e o dirver para windows. Funcionou assim que instalei mas parou de funcionar quando reinciei o sistema.
Parece que ainda não tem driver para o modem pois trata-se de um winmodem.
Tive alguns problemas com as configurações do teclado porque o Ubuntu não estava salvando o layout em ABNT2 e toda vez que reiniciava o sistema, voltava para a configuração de inglês. Resolvi alterando o xorg.conf. Segui este post http://blog.gustavopaes.net/2007/como-configurar-o-teclado-abnt2-no-ubuntu-710/ mas quando rodei o ultimo comando, o pc reiniciou e perdi as configurações de vídeo. 20 minutos depois, consegui reinstalar a minha Geforce. A alteração do arquivo resolveu meu problema com o teclado mas tive esse pequeno contratempo com o vídeo.
Depois dos divers, a parte boa, instalar porcarias!
Instalei o Compiz Fusion para dar uma graça no Gnome. O resultado é muito legal. Fiquei configurando vários efeitos: Área de trabalho em Cubo, janela pegando fogo quando fecha… essas coisas que deixam o computador igual a um desfile de escola de samba mas você num ta nem aí porque é legal!
Uma das coisas que não gosto no Linux é o fato de não rodar jogos. Sou jogador de World of Warcraft e não posso deixar de ter um Windows instalado na máquina. Até agora!
Novamente rezando para São Google (sou muito religioso) , joguei na busca “wow linux” e pra minha suspresa, encontrei um post com uma solução. Um programa chamado Wine roda aplicativos Windows dentro do linux. Falarei melhor disso em outro post.
Resultado final: go Linux!
EDIT:
Consegui colocar o driver do wireless para funcionar. Basta usar o ndiswrapper com o driver para Windows XP. Aparentemente, o driver para o Vista não esta funcionando legal.